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terça-feira, 4 de maio de 2010

RECORDANDO A NOSSA MACARANI


 

Falar da minha Cidade
Eu falo com muito prazer
Pois é a cidade em que nasci
A qual me viu crescer

Cidade de prédios e lindas praças
E isso me deixa comovente
Pois fique sabendo que tudo isso
Um dia foi muito diferente

No local onde hoje é a nova prefeitura
Antes era uma pequena praça de chão
Lugar em que os turcos acampavam
Com as suas tradições

As roupas compridas e os dentes de ouro
A batida no tacho de cobre
Vendiam os seus produtos
Que para eles eram seus tesouros

A noite o cinema na praça
A diversão da moçada
O “bang-bang” era o campeão

Na tela em cartaz anunciava a chegada
Do cigano D. Gajão

A praça Rodrigues Fernandes
Era só o meio fio e a rua calçada
A tarde o futebol na praça
A diversão da garotada

O circo armado na praça
Com sua grande atração
Um palhaço que se equilibrava na perna de pau
Um funil grande na mão

Pelas ruas faziam a corrida
A meninada acompanhando atrás
A marca de tinta no braço
A noite entrada garantida

A praça Clério Correia
Era muito diferente
Passou por uma grande reforma
Mas não agradou muita gente

Pediram a sua destruição
Uma segunda reforma foi feita
Não ficou original
Mas contentamos com a imitação

Logo ali na esquina
Ficava a antiga prefeitura
Que não me sai da memória
Os prefeitos que por ali passaram
Tiveram seus momentos de glória

Mas fica aqui meu lamento
De não ter sido tombada como Patrimônio Histórico Cultural
Seria de uma certa forma essencial
Para a grandeza da nossa história

Falar da minha cidade
Eu falo com paixão
Pois é a cidade que tanto amo
E mora no meu coração



Poesia de João Alberto Silva Gomes, Secretário da Escola Municipal Autímio Altamira Pires.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

MACARANI, NOSSA HISTÓRIA

Pelo que fiquei sabendo
Tudo era diferente
O povo mais alegre
Gente ajudando Gente.

Um passado mais pobre
E mais alegre;
Um presente mais rico
E mais triste.

Um passado sem cuidado
E sem perigo;
Um presente com cuidado
E arriscado.

Um povo sem modernização
E mais educado;
Hoje, um povo modernizado
E sem educação.

Mulher só namorava aos 18 anos;
Hoje, aos 14 já é mãe.

Será o que aconteceu?
O povo perdeu a razão,
O cuidado,
O amor?

Se eu pudesse ajudar,
Tudo voltaria para o lugar
Onde deveria estar.

Poesia de Ramon Santos Cordeiro, aluno da Escola Autímio Altamira Pires,  nascido aos 10/04/1994, estuda a  7ª série B, turno  Vespertino.

terça-feira, 27 de abril de 2010